Logo após uma semana agitada em Brasília, partidos opositores e governo federal chegam ao consenso que é necessária uma de reforma política no Brasil. A iniciativa partiu da Presidente Dilma Rousseff na última segunda-feira (24) em reunião com representantes políticos. O líder da oposição Aécio Neves presidente do PSDB se mostrou favorável à Reforma mas diferiu completamente do método escolhido pela chefe do executivo.
Durante a semana elaborou uma proposta alternativa defendendo a ideia de um referendo e apresentou junto com outros partidos opositores, uma série de medidas para auxiliar na gestão do país e responder às demandas dos brasileiros. O presidenciável em eleições de 2014 Aécio Neves indicou que o governo está utilizando manobras diversionistas para desviar atenção do público sob sua falta de capacidade em atender as reivindicações sociais urgentes, agravando o cenário económico e o índice inflacionário. Outros membros da oposição foram mais longe e denunciaram uma tentativa golpista da presidente ao sugerir uma Constituinte.
A proposta de Constituinte Exclusiva foi descartada pela presidente Dilma na terça-feira (25) mas a iniciativa de plebiscito segue. Já o líder tucano divulgou pacote de medidas da oposição em cada oportunidade que teve: notas para imprensa, reuniões do Plenário e nas redes sociais. Sempre solicitando a colaboração de vários partidos políticos e exigindo mais clareza e medidas transparentes do poder executivo, que ao longo de bastante tempo no governo, deveria ter proposto antes a suposta reforma, de forma mais clara, que hoje aparenta estar “nas cordas”.